Ler é diferente de contar histórias
Eles vão se interessar. Não há quem resista a boas histórias! E elas estão em todos os lugares: nos livros, nos jornais, nas revistas, na Internet, na televisão, no rádio, na boca das pessoas.
As histórias podem encantar, amedrontar, fazem rir ou chorar, surpreender,
emocionar... São capazes de nos transportar, em pensamento e sensações, a
diversos mundos e nos colocar em contato com diferentes culturas, povos e até com seres inimagináveis.
Na escola, especialmente na Sala de Leitura, as histórias podem ser lidas ou contadas, pelos professores, pelos alunos ou por quem se interessar (funcionários, merendeira, diretor, coordenador, pais, etc).
O contato estreito com os livros e as atividades prazerosas de leitura,
desenvolvidas a partir de diversos gêneros textuais, ampliam o universo
cultural dos alunos e seu grau de letramento.
Quanto às especificidades entre o ler e contar, entenda a leitura de uma
história leva os alunos a compreenderem que a escrita é uma maneira de fixar
o texto, ou seja, de deixá-lo sempre da mesma forma. Todas as vezes que for
lido, por diferentes leitores, a história será a mesma, com as mesmas palavras, pontos, etc. Na contação, por sua vez, enfatiza-se a oralidade. A história pode, então, sofrer algumas transformações. O contador pode acrescentar ou suprimir detalhes. Pode dar o seu tom às personagens, inventar sotaque para elas, tornar a história mais triste ou engraçada.
As habilidades desenvolvidas por meio dessas duas estratégias extrapolam
o que está previsto no plano de aula, pois tanto a contação quanto a leitura
convidam os alunos a explorarem o mundo da ficção e a riqueza da linguagem
Ler e contar histórias, portanto, não são a mesma coisa. Cada uma delas
requer comportamentos distintos tanto dos professores quanto dos alunos.
Referência: http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/ler-diferente-contar-historias
– Adaptação: Vera Helena.
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